Edda poética, um livro de poemas compostos entre os séculos IX e XIII:
Origem mitológica das Runas
"Sei que fiquei pendurado naquela árvore fustigada pelo vento,
Lá balancei por nove longas noites,
Ferido por minha própria lâmina, sacrificado a Odim,
Eu em oferenda a mim mesmo:
Amarrado à árvore
De raízes desconhecidas.
Ninguém me deu pão,
Ninguém me deu de beber.
Meus olhos se voltaram para as mais entranháveis profundezas,
Até que vi as Runas.
Com um grito ensurdecedor peguei-as,
E, então, tão fraco estava que caí.
Ganhei bem-estar
E sabedoria também.
Uma palavra, e depois a seguinte,
conduziram-me à terceira,
De um feito para outro feito."
Origem mitológica das Runas
Nessa origem mitológica das runas, Odin (pai da magia) trouxe para a humanidade essa escrita alfabética antiga, cujas letras possuíam nomes significativos e sons também significativos, e que eram utilizadas na poesia, nas inscrições e nas adivinhações.
Contam as lendas víkings que os deuses moravam em Asgard um local localizado no topo da árvore Yggdrasil, essa árvore sustentaria os 9 mundos e o Deus Odin conheceu sua maior provação nela, assim como o mistério das runas.
Yggdrasil estaria localizada no centro do Universo ligava os nove mundos da cosmologia nórdica, cujas raízes mais profundas estão situadas em Ninfiheim que seria mundo sombrio onde ficavam várias árvores assombradas e solo onde não se produzia nada, escuridão profunda com gigantes e terríveis monstros.
O tronco era Midgard ou seja, o mundo material dos homens; a parte mais alta, que se dizia tocar o Sol e a lua se chama Asgard - cidade dourada que seria a terra dos deuses, e Valhada, o local onde os vikings eram recebidos após terem morrido, com honra, em batalha.
Origem mitológica das Runas
Essa poesia traz a ideia do nascimento das runas como um processo iniciático, da morte ao nascimento em que o iniciado recebe a sabedoria das runas e fica pronto para transmitir seu conhecimento.
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